Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Eclesiastes 3: 1-8
Precisamos aprender nesta vida, isto que o texto acima nos ensina, entender que para tudo temos um tempo determinado, mas parece que estamos desaprendendo isto, pois a dinâmica da nossa vida moderna, o ingresso de todos no mundo digital, nos leva a querermos que tudo seja muito rápido e instantãneo como num simples clic.
Neste afã, da rapidez e do imediato, vamos perdendo, muito, daquilo que está a nossa volta, vamos perdendo o prazer da vida diária, não vimos o tempo passar, nao prestamos atenção nas nossas crianças que crescem muito rápido, não percebemos as flores e nem os encantos do caminho.
Isto nos desgasta, ficamos cansados, ansiosos, queremos resolver tudo e dar conta de tanta coisa, mas nossa fragilidade humana não nos deixa; então nos frustramos, ficamos abatidos, cabisbaixos.
A Bíblia nos ensina que precisamos ver o tempo passar observando sua dinâmica, pois desde o princípio um dia tem o seu mesmo tempo, no entano achamos que não, achamos que é muito rápido. Temos tempo para subir a montanha e tempo para descermos ao vale, temos tempo de sorrir e temos tempo de prantear, tempo de só observarmos e nãoo falarmos nada e tempo para opinarmos.
O nosso desgaste de hoje é fruto de uma vida acelerada, agitada que ironicamente nos cativou ao um prisma de onde enxergamos tudo e pouco podemos fazer.
É preciso nos libertarmos, olharmos em volta, redescobrirmos o valor das pequenas coisas, do abrir de uma janela numa manhã de sol, do som da chuva num dia chuvoso. É preciso que voltemos a sentir cheiros e gostos que nos eram familiares na nossa infância, e de retornarmos à vida simples do dia a dia, onde tudo o que era bom, era simples. Fomos felizes com tão pouco, e hoje com tudo que temos não conseguimos mais ser.
É tempo de olharmos para dentro de nós e recuperarmos, enquanto é tempo, a criança que existe lá no fundo da alma, a pessoa simples e comum que nunca deixou de existir e de redescobrimos a vida nos detalhes do dia a dia. Quem sabe com isto, não voltamos a ter um sorriso franco e verdadeiro em nossos lábios.
Que Jesus nos abençoe e nos ensine.
Sandro Rosa
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