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Não turbe o vosso coração. Credes em Deus, credes também em mim. (Jo 14.1)

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

A BÍBLIA E A PANDEMIA


Nossa atenção aqui está dirigida a uma breve reflexão sobre a fase atual de pandemia do coronavírus (COVID-19) em todo o planeta e a sua relação com os mais relevantes ensinamentos da Bíblia. Nessa diretriz, há de se destacar, desde logo, que a redação bíblica dedicada às escrituras do Novo Testamento registra a consolidação da sempre nova e eterna aliança entre Deus e os homens, realizada por intermédio de Jesus Cristo, como se observa no livro de Mateus 26:26-29.
Mas um ponto que reclama a atenção especial de todos, no tocante a referida aliança, é que no livro de Marcos 12:29-31, Jesus revelou os dois mais importantes mandamentos a serem observados pela humanidade como sendo os seguintes: “amar a Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma” e “amar a seu próximo como a si mesmo”.
Desse duplo aspecto, inegavelmente sobressai que existe uma aliança divina em vigor, estabelecendo obrigações religiosas para homens e que todos devem estrita obediência aos dois mandamentos considerados na Sagrada Escritura como sendo os preferenciais.
No entanto, não constituirá exagero afirmar que uma multidão ainda faz pouco caso da aliança definida por Jesus, aliado ao fato de que muitos desobedecem aos principais mandamentos bíblicos. Daí ser possível dizer que Deus faz a sua parte, todavia o homem, com as devidas exceções, teima em não cumprir a sua.
Em outra situação, e sem muito pesquisar, é imperativo realçar o fato de que a humanidade vive um dos piores momentos do século XXI em face da atribulação na saúde pública causada pela pandemia do coronavírus, pertencente à família de vírus que provoca sérias infecções respiratórias.
Com essa pandemia, é certo e inegável que a rotina natural de vida da população foi subitamente alterada por uma doença com amplo potencial de contágio e que rodeia o mundo, espalhando um isolamento forçado e, por via de consequência, um espírito de medo entre as pessoas.
Diante dessa crise, costuma-se apontar várias questões se referindo às causas da pandemia.  Porém, não é tarefa difícil perceber que a raiz desse grave problema mundial pode residir no fato de que a idolatria e a desobediência a Deus proliferava-se velozmente. Ao que tudo indica, a inversão dos valores cristãos, praticada por determinadas pessoas, expandia-se e ultrapassava a barreira dos limites.
Com efeito, precisamos estar conscientes de que a desobediência a Deus e o exercício da idolatria são fatores capazes de ocasionar crises de diversificados tipos em nossa sociedade, como a atual pandemia. Para desfazer dúvidas, vários exemplos dessa natureza são encontrados na leitura bíblica como no famoso caso das pragas do Egito, em que poderosos e seus adeptos foram atingidos por doenças e mortes porque eles praticavam a inversão de valores e hostilizavam a fé divina.
Dito isto, pode-se sustentar que, em face do coronavírus, e notadamente do pânico causado pela doença, vive-se a fase do isolamento social e da corrida por uma considerável demanda de produtos específicos tais como álcool gel, máscaras cirúrgicas, dentre outros. Na se nega, contudo, que de fato há razões legítimas para essas preocupações.
Mas há outra preocupação, de ordem maior: a conscientização de todos no sentido de que a melhor alternativa para o combate ao coronavírus, e a todo e qualquer mal, é o exercício da oração com fé e sinceridade de coração, pois quem teme ao Senhor pode até passar por alguma provação, mas ficará livre dela, no tempo de Deus é claro.
Para conseguir esse desiderato, a Bíblia é luz que precisamos.

Francisco Roberval Lima de Almeida – Advogado

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