Texto base: João 19:23
"Após haver crucificado Jesus, os soldados tomaram-lhe as vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada um deles, sobrando a túnica. Esta, entretanto, era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo."
A seita denominada Testemunhas de Jeová (TJ's) faz grande questão em afirmar que o Senhor Jesus Cristo foi colocado numa estaca e não numa cruz.
A negação de que Jesus morreu na cruz é uma das doutrinas das TJ’s mais enfatizadas. De facto, as TJ’s chegam ao ponto de dizer que quem acredita na cruz é "pagão". As TJ’s ensinam que Jesus foi pregado numa "estaca de tortura" - um poste vertical, como um mastro de bandeira, sem nenhuma trave horizontal. Sempre que a palavra “cruz” ocorre nas Escrituras, e ocorre em todas as versões da Bíblia, a sua versão da Bíblia adulterada que, não denominam de Bíblia, mas de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, usa a expressão “estaca de tortura”.
As TJ's são inconsistentes porque sempre falaram da cruz e só trocaram a palavra cruz pela expressão “estaca de tortura” a partir de 1930. Nas obras literárias desta seita, nos anos 20 a 30, a palavra que usavam é a palavra "cruz". Isso é visto no livro "Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão", p. 95, publicado, em português, em 1923, no livro "Vida", p. 230, 1929; no livro "Criação", p. 225, 1927, todos publicados por Rutherford (afamado 2º presidente desta seita). Até 1930, um dos próprios símbolos desta seita era a cruz dentro de uma coroa (símbolo da maçonaria e do ocultismo). Além disso a seita usou, em Portugal, a versão da Bíblia de João Ferreira de Almeida durante os seus anos iniciais, onde ocorre a palavra cruz.
Não há a necessidade de nós recorrermos à história, tão fortes são as evidências bíblicas, a não ser referir aqui de passagem que os Romanos, que mataram o Senhor, já bem antes do nascimento de Cristo, usavam como instrumento de execução por tortura a cruz, fazendo parte da mesma uma viga na horizontal a que chamavam de patibulum. Entre outros que escreveram sobre os acontecimentos então, destacamos o afamado historiador Flávio Josefo, que se refere repetidas vezes à cruz e não a qualquer estaca.
Mas, as próprias Escrituras, que é o mais importante a ter em conta nesta análise, provam quão erradas as TJ´s estão. Vejamos: "E POR CIMA DA SUA CABEÇA puseram escrita a sua acusação: Este é Jesus, o Rei dos judeus" (Mt 27:37). A explicação é muito simples:
Notemos a frase "por cima da SUA CABEÇA". Se o Senhor Jesus Cristo tivesse sido colocado numa estaca, com os braços esticados para cima, como fazem questão de salientar, então tais palavras não fariam sentido ser escritas, pois nesse caso teria sido escrito "por cima das Suas mãos”.
Notemos agora o uso da palavra CRAVOS (plural) em relação às Suas mãos. "Disseram-lhe [a Tomé] pois os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos CRAVOS EM SUAS MÃOS e não meter o dedo no lugar dos CRAVOS, e não meter a minha mão no Seu lado, de maneira nenhuma o crerei" (João 20:25). A explicação, também aqui, é muito simples:
Se o Senhor Jesus Cristo tivesse sido colocado numa estaca, como afirmam as TJ's, com os braços esticados para cima, como eles procuram retratar, então bastaria UM ÚNICO CRAVO para fixar à madeira o pulso e mão de um membro superior sobreposto ao pulso e mão do outro membro superior. Porém, lemos que foram usados CRAVOS (plural) nas Suas mãos e, portanto, vemos assim que Ele morreu numa cruz e não numa estaca.
Em conclusão, não obstante as TJ’s terem retirado a palavra cruz das suas Bíblias, descuidaram-se em não retirar o segundo cravo das mãos de Jesus - retendo, portanto, a evidência de que Ele morreu por crucificação, em vez de por fixação em estaca de tortura, como falsamente ensinam.
O Apóstolo Paulo não disse “muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Filipenses 3:18)? As TJ’s enquadram-se bem nas suas palavras, infelizmente.
A negação de que Jesus morreu na cruz é uma das doutrinas das TJ’s mais enfatizadas. De facto, as TJ’s chegam ao ponto de dizer que quem acredita na cruz é "pagão". As TJ’s ensinam que Jesus foi pregado numa "estaca de tortura" - um poste vertical, como um mastro de bandeira, sem nenhuma trave horizontal. Sempre que a palavra “cruz” ocorre nas Escrituras, e ocorre em todas as versões da Bíblia, a sua versão da Bíblia adulterada que, não denominam de Bíblia, mas de Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, usa a expressão “estaca de tortura”.
As TJ's são inconsistentes porque sempre falaram da cruz e só trocaram a palavra cruz pela expressão “estaca de tortura” a partir de 1930. Nas obras literárias desta seita, nos anos 20 a 30, a palavra que usavam é a palavra "cruz". Isso é visto no livro "Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão", p. 95, publicado, em português, em 1923, no livro "Vida", p. 230, 1929; no livro "Criação", p. 225, 1927, todos publicados por Rutherford (afamado 2º presidente desta seita). Até 1930, um dos próprios símbolos desta seita era a cruz dentro de uma coroa (símbolo da maçonaria e do ocultismo). Além disso a seita usou, em Portugal, a versão da Bíblia de João Ferreira de Almeida durante os seus anos iniciais, onde ocorre a palavra cruz.
Não há a necessidade de nós recorrermos à história, tão fortes são as evidências bíblicas, a não ser referir aqui de passagem que os Romanos, que mataram o Senhor, já bem antes do nascimento de Cristo, usavam como instrumento de execução por tortura a cruz, fazendo parte da mesma uma viga na horizontal a que chamavam de patibulum. Entre outros que escreveram sobre os acontecimentos então, destacamos o afamado historiador Flávio Josefo, que se refere repetidas vezes à cruz e não a qualquer estaca.
Mas, as próprias Escrituras, que é o mais importante a ter em conta nesta análise, provam quão erradas as TJ´s estão. Vejamos: "E POR CIMA DA SUA CABEÇA puseram escrita a sua acusação: Este é Jesus, o Rei dos judeus" (Mt 27:37). A explicação é muito simples:
Notemos a frase "por cima da SUA CABEÇA". Se o Senhor Jesus Cristo tivesse sido colocado numa estaca, com os braços esticados para cima, como fazem questão de salientar, então tais palavras não fariam sentido ser escritas, pois nesse caso teria sido escrito "por cima das Suas mãos”.
Notemos agora o uso da palavra CRAVOS (plural) em relação às Suas mãos. "Disseram-lhe [a Tomé] pois os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos CRAVOS EM SUAS MÃOS e não meter o dedo no lugar dos CRAVOS, e não meter a minha mão no Seu lado, de maneira nenhuma o crerei" (João 20:25). A explicação, também aqui, é muito simples:
Se o Senhor Jesus Cristo tivesse sido colocado numa estaca, como afirmam as TJ's, com os braços esticados para cima, como eles procuram retratar, então bastaria UM ÚNICO CRAVO para fixar à madeira o pulso e mão de um membro superior sobreposto ao pulso e mão do outro membro superior. Porém, lemos que foram usados CRAVOS (plural) nas Suas mãos e, portanto, vemos assim que Ele morreu numa cruz e não numa estaca.
Em conclusão, não obstante as TJ’s terem retirado a palavra cruz das suas Bíblias, descuidaram-se em não retirar o segundo cravo das mãos de Jesus - retendo, portanto, a evidência de que Ele morreu por crucificação, em vez de por fixação em estaca de tortura, como falsamente ensinam.
O Apóstolo Paulo não disse “muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Filipenses 3:18)? As TJ’s enquadram-se bem nas suas palavras, infelizmente.
Sandro Flores da Rosa adaptação de C.M.O